5 programas de TV para ver antes de morrer!

A série de dicas para a vida continua. Depois de saber os 5 álbuns e as 5 músicas que, para mim, você precisa ouvir antes de morrer, chegou a hora de listar os 5 programas de TV.

5 programas de TV

Greek

Um seriado sobre universitários genuinamente feito para eles/nós. As estrelas de Greek estão divididas em duas gerações de estudantes da Cyprus-Rhodes University (CRU). Os veteranos: Casey, Evan, Cappie, Ashleigh e Beaver. E os calouros Spitter, Calvin, Dale e Rebecca. O seu roteiro aproxima-se tanto do ideal que não é possível assistir ao seriado sem virar amigo de Spitter, sentir inveja de Casey (e, certas vezes, muita pena), perdoar Rebecca e Evan ou cair de amores por Cappie. O universo das fraternidades da CRU é incrivelmente real, embora seja também quase utópico. Pela primeira vez, tive vontade de morar nos EUA, viver naquele mundinho e fazer parte da vida de cada uma daquelas pessoas.

Greek retrata, melhor do qualquer outro programa a que tenha assistido, o processo que é crescer. Sair da adolescência para a vida adulta e perceber que não há um botão disponível para o amadurecimento e o sucesso. Também explica como ninguém o que é se apaixonar: por alguém, por uma carreira, pela juventude… Por viver e ponto.

Do tipo de dica que você dá sem medo algum: assista, assista, assista (ad infinitum). Se pudesse indicar uma única série, iria de Greek. Simples assim.

Por que amar sem limites:

Mad Men

Ambientada no Império Publicitário da década de 60 nos EUA, em meio ao “American Way of Life” e a toneladas de machismo e preconceitos expostos, Mad Men desafia as leis da natureza ao tocar as bordas da perfeição. Com as duas mãos, eu diria, agora já abusando da prosopopeia. Poder, Propaganda, Personagens e Prêmios sem-fim: os 4 Ps da série.

O grande trunfo de Mad Men é o roteiro. A sua magnificência acarretou a criação de alguns dos melhores personagens da história da TV. O motivo é simples: eles têm vida. Não há bem ou mal em Mad Men. Há, sim, pessoas que cometem erros e acertos, amam e sentem inveja enquanto tentam dar o melhor de si (ou despertar o pior do outro) para “se dar bem na vida”. Em outras palavras, “para ser alguém”. Nenhum livro de história vai explicar melhor o conceito dos “self-made men”. Ou, pelo menos, nenhum vai ensinar de maneira tão agradável.

Desafio: não assistir à primeira temporada inteira num fim de semana. Fator agravante: saber que a segunda será ainda melhor, e assim por diante.

Nem tente resistir:

F.R.I.E.N.D.S

O. Melhor. Seriado. De. Comédia.

Sem páreo.

Friends encontrou a fórmula infalível: seis personagens maravilhosos, um enredo leve, várias reviravoltas amorosas e sinceridade. Muita, muita sinceridade: na química entre os protagonistas, no roteiro, na direção. A ingenuidade de Joey, a loucura de Phoebe, a doçura de Rachel, a competitividade de Monica, a falta de traquejo social de Chandler e a pretensão de Ross são atemporais. E esses são apenas alguns dos motivos que sustentam a legião de fãs inabaláveis que já assistiram a cada episódio incontáveis vezes, sabem cada uma das falas e riem ainda assim. Toda vez.

Apaixone-se:

Sex and the City

Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte representam o futuro desejado por quase todas as meninas-mulheres independentes ou independentes-wanna-be: vivem em NYC, amam as suas carreiras, estão sempre cercadas por homens interessantes e, acima de qualquer outra coisa, são amigas. Amigas, sabe-se lá desde quando (afinal, o tão esperado prólogo The Carrie Diaries é basicamente uma série criada do 0), com seus rituais e brunches deliciosos. Elas não são mães, nem esposas: são mulheres.

SATC é um seriado que vai de encontro à cultura midiática da juventude ilimitada: as quatro são adultas, imperfeitas e possuem muitíssimo de vida pela frente. Unidas: entre cosmopolitans e ressacas, encontros casuais e abraços intermináveis. Uma utopia deliciosa regada a amizade, personagens encantadoras e NYC. SATC é tão icônica que inspira filmes e séries até hoje, como se nunca houvesse saído do ar.

Obrigatória.

Assista:

“Maybe we could be each other’s soul mates. Then we could let men be just these great, nice guys to have fun with.”
https://www.youtube.com/embed/sQ-PzM4WnAI?feature=player_detailpage

Castelo Rá-Tim-Bum

A magia da infância, gravada, editada e distribuída em episódios repetidos em loop ao longo dos anos.

O Castelo Rá-Tim-Bum foi o melhor programa que vi durante a minha infância e é daqueles que você sabe que necessitam ser vistos: pelas crianças de idade e também as de alma. É educativo, sagaz, bonito e delicado. Em outras palavras, digníssimo da TV Cultura, recentemente considerada a emissora de TV com a melhor qualidade de programação do Brasil. E a segunda do mundo, importante ressaltar.

Confira a pesquisa do Instituto Populus aqui.

Relembre:

https://youtube.com/watch?v=Vrf4mdnOi10%3Ffeature%3Dplayer_detailpage

Alertinha! Essa publicação é pessoal! Não adianta espernear, mas adianta – e muito – fazer a própria lista nos comentários abaixo ou enviar a sua versão via inbox na fanpage do Blog Declara. Aguardamos novas dicas do que ler, ver e ouvir antes de morrer.

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clara-fagundes-pesquisadora-do-futuro

27 anos, nordestina em SP, publicitária graduada e pós graduada pela USP, escritora e apaixonadíssima por moda, cinema, viajar e sorvete. Fico entediada bem rapidinho com as coisas, então, costumo fazer várias ao mesmo tempo. Vivo à procura de encanto.

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