Conheça alguns mulheres incríveis que estão mudando o mundo de jeitos diferentes
O empoderamento feminino e a dispersão do movimento feminista contribuiu muito para a tomada de iniciativa de mulheres incríveis que mudam o mundo, seja com a criação de aplicativos, pesquisa cientifica ou ações sociais. Antes do século XIX não era notória a liderança de mulheres em projetos que contribuíssem para a construção de um planeta mais harmônico, porém, com o advento das tecnologias, a revolução industrial e os direitos assegurados, esse cenário mudou completamente.
Uma das mulheres incríveis que mudam o mundo é a jovem paquistanesa de 19 anos, Malala Yousafzai, que defende a educação feminina como direito básico. Ela sempre se mostrou forte e empoderada, mesmo quando foi baleada por lutar por direitos para as meninas. Quando o Paquistão foi dominado pelo talibã a situação educacional piorou muito, as aulas para as meninas chegaram a ser suspensas em 2008 durante um mês. Entretanto, diante disso tudo, Malala continuou a buscar e acreditar em um educação igualitária. Em um discurso da ONU ela disse:
“Vou ser política no futuro. Quero mudar o futuro do meu país e quero que a educação seja obrigatória”
A jovem faz tanta diferença no mundo com seus projetos educacionais para crianças e jovens que sites pedagógicos criaram o Projeto Malala (clique aqui e saiba mais). O projeto tem como objetivo principal apresentar Malala para sinalizar os direitos já adquiridos pela Legislação Brasileira e Unesco e dar autonomia e voz para os alunos expressarem seus sonhos e ideias sobre a vida.
Com certeza a baiana Georgia Gabriela, 19 anos, não poderia ficar de fora desse post sobre mulheres incríveis que mudam o mundo. A jovem foi estuda em Stanford na Califórnia e foi aprovada em nove universidades norte-americanas. A família e ela não tinham condições de bancar os custos altíssimos para que ela pudesse ir para os Estados Unidos estudar, então ela fez o Patreon [serviço que permite doação pela internet] e conseguiu arrecadar todo dinheiro necessário. O grande apoio dado a Georgia é por conta de seu Projeto Endometriose. Ela pesquisa um método mais barato, por meio de exame de sangue, que seja capaz de diagnosticar a endometriose. A doença provoca cólicas, dor no fundo da vagina e desconforto durante a relação sexual, além de ser a principal causa de infertilidade feminina. O que a inspirou em buscar desenvolver esse projeto foi ver sua tia doente.
“Assim que soube do problema da minha tia, abri o Google, digitei o termo e passei horas pesquisando. Li sobre a gravidade da endometriose e a ocorrência sobre as populações menos favorecidas. Isso me levou a pensar em quantas milhões de mulheres também passavam pela mesma situação da minha tia. Contei a ideia de pesquisar isso para o meu professor de biologia e não parei desde então”, diz ela.
Raíssa Müller, 19 anos, é brasileira e desenvolveu um projeto muito importante para o meio ambiente e ecossistema. Após uma catástrofe no Rio dos Sinos que deixou toneladas de peixes mortos por causa da falta de oxigenação que a poluição causou, a jovem – que já tinha a ideia desde os 11 anos – começou desenvolver um projeto, no qual uma esponja absorveria a água suja, e não apenas o resíduo poluente. Junto com o colega Gabriel Chiomento, pesquisou um elemento poroso que sugasse apenas óleo e derivados. O escolhido foi o criptomelano. O mineral à base de óxido de manganês tem a capacidade de absorver até 22 vezes o seu próprio volume. Sua maior motivação é inspirar outros jovens a tomarem ações tão legais como a dela e de seu colega, correndo atrás dos sonhos e projetos de vida.
“Eu nunca acreditei que alguém iria me premiar pelo meu trabalho. Viajar o mundo com o projeto é uma esperança para outros jovens que também ficam motivados, e isso é o mais importante”
A jovem estudante Catharina Dória, de 17 anos, que mora em São Paulo, criou o aplicativo Sai Pra Lá para mapear os assédios que diversas mulheres sofrem nas ruas. O serviço permite registrar o tipo de assédio, o local onde ele aconteceu e o dia. Entretanto, não é obrigatório se identificar. O aplicativo é um sucesso e no dia do seu lançamento recebeu mais de 300 denúncias, a criação dele e sua manutenção contribuem para a segurança de mulheres e também para identificar estupradores, sequestradores e afins. O maior intuito dela é coletar esses dados e mostrar para as autoridades:
“A gente está pensando no passo seguinte. Agora é o momento de chocar a população, porque o assédio acontece, mas é um ‘crime-fantasma”, criticou em entrevista ao G1.
Catharina tem uma página no facebook onde denuncia atitudes machistas, posta estatísticas sobre assédio, violência. É um verdadeiro show de utilidade pública. É importante lembrar que todas nós podemos liderar ações simples ou difíceis para construir um mundo melhor. Podemos buscar a mudança no mundo começando por nós mesmas!
E vocês, já tomaram iniciativas em busca de um mundo melhor? Contem para mim nos comentários, vou adorar saber! Beijos ♥
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